A Secretaria de Saúde realizou o primeiro levantamento de índice de infestação predial pelo mosquito da dengue entre os dias 06 e 09 de Janeiro de 2015. Conforme o levantamento a infestação ficou em 6,7%, que é considerado pelo Ministério da Saúde como índice de alto risco para ocorrer epidemia de dengue.
Durante o levantamento constatou-se que 17 localidades do município com seus bairros ficaram pontuados como de alto risco de ocorrer epidemia; oito são de riscos médios e seis com baixo risco de ocorrer epidemia.
Dentre os bairros com alto risco estão Nossa Sra. Aparecida (Silvana); Alvorada (Bandeirantes, Piacentini, Primavera); Novo Horizonte (Alcântara, Horizonte, Ione, Kennedy, Vitória, Lopes, Voidelo, Verdes Campos, Vila Rio Grande, Cidade Verde);Lar Paraná ( Vila Cândida); Aeroporto (Flor do Campo); Santa Nilce (Jardim Conrado); Aurora (Ana Elisa, Centro, Curitiba, Esperança São Pedro, São Sebastião); Cohapar (Conj. Mendes, Conj. São Francisco, Pq. Verde); Mario Figueiredo (Batel) Cidade Nova; Flora (Flora I, Flora II, Centro, Xangrilá); Copacabana ( Tomaz, Tomasi); Isabel (Kimberlin); Diamante Azul (Condor, Montes Claros); Pio XII (Indianópolis).
Os locais onde foram encontrados focos do Aedes aegypti são: Lixo (Plástico, Vidro, Metal, Papelão, Sucatas) 42%; Piscina, Tambor, Tanque, Poço, Lona Plástica 28%; Vaso Sanitário, Prato de Planta, Bebedouro de Animal 14%; Pneu 07%; Oco de Árvore , Planta que Acumula Água; Caixa de água 04%.
O assessor Técnico de Combate a Endemias e veterinário Carlos Bezerra ressaltou a importância da atividade. “O nosso objetivo para o momento é de intensificar o trabalho de combate a Dengue e consequentemente a Febre Chikungunya. Estamos seguros que as ações técnicas estão priorizadas e as ações administrativas continuam ativas. Bezerra destacou ainda sobre as notificações que estão sendo feitas em alguns imóveis. “Continuamos encaminhando notificações da presença de focos de insalubridade ao Ministério Público para abertura de ação criminal contra proprietários que insistem em manter focos de insalubridade que colocam em risco a saúde da população vizinha”.
Carlos Bezerra disse da importância da prevenção da dengue eliminando qualquer criadouro que acumule água após as chuvas, “Com o aumento do calor, da umidade e das chuvas de verão, o mosquito da dengue se alastra com facilidade e de forma muito rápida. Nossos agentes de endemias não conseguem desenvolver de forma efetiva seus trabalhos com a incidência de chuvas e o serviço fica atrasando então, a população deve fazer a sua parte, pois na prática não passará de 10 minutos por dia para observar seu imóvel”.
Bezerra destacou sobre a prevenção contra a dengue. “Temos que estimular sempre a população, focando a reação e tomada de atitude para combate a dengue. Não queremos mais a dengue, sofremos muito no início do ano de 2013. Todos sabem como combater a dengue basta colocar em prática a ideia de não dar água ao mosquito”.
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